domingo, 26 de outubro de 2008

... whitesnake!



Me lembro quando foi lançado esse álbum. O ano era 1997. Eu estava no primeiro ano da faculdade e no diretório acadêmico havia uma locadora de CDs. Aliás, interessante que essa foi a única locadora de CDs que vi na vida e pela bagatela de R$ 1,00 você ficava com qualquer um dos títulos disponíveis por 1 dia! E eram muitos!! Como eu sou apaixonado por música imaginem o que um lugar desse não representou numa época onde os modens engatinhavam a 33kbps e a troca de mp3 era praticamente zero.

Voltando ao álbum, essa pérola merece ser "degustada" por todo ser ainda vivo e com seus sentidos intactos =D. Foi uma apresentação acústica num lugar sem muitos recursos para amigos e que, mesmo assim, não deixa de ser linda.


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

... natureza

Castanheira do Pará que encontrei viajando por Rondônia. Essa árvore é protegida por leis federais e sua derrubada é crime inafiançável. Aliás, essa árvore é tão grande e tão bonita que qualquer indivíduo que tenha bom senso jamais faria algo contra ela.

domingo, 5 de outubro de 2008

... =o(

Era uma quinta feira normal. A rotina era a mesma, chegando em casa eu iria à academia correndo como de costume para aquecer e encarar os 40 minutos de esteira. O caminho era o mesmo, descendo a rua entraria na pequena viela e atravessando alguns semáforos.

Mas nesse dia você apareceu na minha frente e quando passei correndo, virei, e me assustei. Você estava deitada, babando e vomitando e ao seu redor havia muita sujeira. A princípio fiquei assustado e apesar de não haver sangue pensei que havia sido atropelada. Não consegui ir embora. Sua respiração ofegante e seus pequenos movimentos denunciavam seu sofrimento, algo estava corroendo-a por dentro, estava matando-a aos poucos e causando-lhe intensa dor. Foi quando percebi que era veneno.

Corri atrás de socorro. Tive recusas mas por fim encontrei alguem que pudesse ajudar. Um veterinário. Tentamos de tudo e apesar dos esforços, você estava fraca demais. Provavelmente não comia há dias. Imaginei seus últimos dias andando pelas ruas, com seu corpo enfraquecido e magro por não encontrar nada que lhe sustentasse. Quero acreditar que tenha ingerido o veneno sem querer do lixo de algum irresponsável. Se pensar que alguém tenha feito de propósito fico com raiva. Enfim, carregava uma coleira velha. Aliás, era um cinto amarrado em seu pescoço e pudemos perceber seu peso quando o tiramos e ele caiu no chão. Seus olhos eram brancos, sofridos, que mal podiam enxergar. Nas horas que ficamos juntos, desejei que sobrevivesse para poder lhe dar uma vida decente.

Enfim, desculpe-me se acabei prolongando seu sofrimento tentando lhe ajudar. Descanse em paz!!